Nikolas Ferreira reage à possível candidatura de Janja com comentário enigmático

Nikolas Ferreira reage à possível candidatura de Janja com comentário enigmático

Brasil Unido


 

Nikolas Ferreira ironiza possível candidatura de Janja em 2026

Em Brasília, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) ironizou a possibilidade de a primeira-dama Janja da Silva se candidatar à Presidência da República em 2026, caso o presidente Lula (PT) decida não tentar a reeleição. Durante seu pronunciamento, o parlamentar utilizou um tom jocoso para sugerir que Janja seria o melhor nome para representar a esquerda na disputa eleitoral.


"Janja é a nossa ‘10 e faixa’", diz Nikolas Ferreira

Nikolas Ferreira não poupou sarcasmo ao comentar a hipótese da candidatura da primeira-dama. Segundo ele, Janja seria a opção mais capacitada para o governo petista:

— Eu acho a Janja uma ótima candidata. Se eu sou o PT, eu lançaria ela com toda certeza, uma pessoa capacitada, uma pessoa que entende muito sobre gasto público. Pra mim, é o nome da esquerda em 2027, não tenho dúvidas, ela é a nossa "10 e faixa", é a pessoa mais preparada do governo Lula. Lula, por gentileza, lance Janja a presidente. Vou começar a campanha desde hoje: Janja, candidata a presidente do Brasil. Não tenho dúvida que é a pessoa mais capacitada — declarou o parlamentar.

A fala foi recebida com risadas e gerou repercussão nas redes sociais. O deputado, conhecido por sua atuação combativa contra o governo petista, não perdeu a oportunidade de alfinetar a gestão de Lula e sua esposa.


"Nunca tirem o microfone da Janja", ironiza parlamentar

Após a declaração inicial, Nikolas Ferreira esclareceu que se tratava de uma brincadeira. Ainda assim, aproveitou para criticar a primeira-dama e sua influência dentro do governo:

— Brincadeira à parte, é claro, a gente brinca assim com a Janja porque a Janja, meu Deus… Nunca tirem o microfone da Janja, né? A Janja, de fato, consegue ser democrática: nem a gente gosta dela, nem a esquerda também não. Nem o filho do Lula gosta dela. Xingou ela, coisa que se eu xingar, eu sou preso, mas o filho do Lula pode. Ser misógino, machista e tudo mais.

A declaração faz referência a polêmicas envolvendo a relação de Janja com membros do próprio governo e da família do presidente. Recentemente, comentários feitos por um dos filhos de Lula sobre a primeira-dama geraram debate dentro do PT.


Bolsonaro venceria Lula hoje, segundo Nikolas

Ainda em seu discurso, Nikolas Ferreira analisou o cenário político atual e avaliou que a esquerda enfrenta dificuldades para manter sua popularidade. Segundo ele, Lula já demonstra sinais de desgaste, o que poderia favorecer a direita em uma eventual disputa eleitoral:

— Eu acho que existem nomes que a esquerda pode colocar, mas eu acho que a popularidade da esquerda e a condição de você ter um candidato difuso como o Lula tornam isso muito difícil. Agora, as pesquisas já mostram que se a eleição fosse hoje, o Bolsonaro ganharia do Lula. Isso mostra que ele está derretendo, o que não é, digamos assim, um significado de que o PT está acabando.

O parlamentar alertou, no entanto, que o enfraquecimento momentâneo do PT não significa o fim da esquerda no Brasil:

— Não sejam inocentes e ingênuos nesse sentido. O Lula vai morrer e a esquerda vai continuar, e eles vão continuar se estruturando porque a esquerda não é, digamos assim, uma ideologia, ela é um movimento — concluiu.


Reações e impacto político

A fala de Nikolas Ferreira rapidamente repercutiu nas redes sociais e em círculos políticos. Aliados do governo criticaram o tom irônico do deputado, enquanto apoiadores da direita celebraram sua declaração como mais um ataque certeiro ao governo Lula.

Ainda não houve uma manifestação oficial de Janja da Silva ou do presidente Lula sobre a provocação do parlamentar. No entanto, a hipótese de uma candidatura da primeira-dama tem sido debatida nos bastidores políticos, especialmente diante das incertezas sobre a tentativa de reeleição de Lula.

A declaração de Nikolas Ferreira alimenta o debate sobre o futuro político da esquerda e reforça a tensão entre os grupos políticos que disputarão a presidência em 2026.

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