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Nos últimos dias, a política brasileira voltou a esquentar com novas movimentações que prometem impactar o cenário nacional. O ex-presidente Jair Bolsonaro convocou a população para uma grande manifestação contra o governo Lula no próximo dia 16 de março. O ato, que já está mobilizando apoiadores em diversas regiões do país, tem como principal objetivo demonstrar insatisfação com a atual gestão petista.
A crescente insatisfação popular foi evidenciada por uma pesquisa recente que aponta que a aprovação de Lula despencou para 24%, tornando-se a pior marca de todos os seus mandatos. A situação econômica do país, marcada pela alta no custo de vida e pelas dificuldades enfrentadas por diversas camadas da população, tem sido um dos fatores determinantes para essa queda na popularidade do presidente. O descontentamento geral tem impulsionado mobilizações contrárias ao governo e reforçado a polarização política no Brasil.
O chamamento de Bolsonaro para as ruas ganhou ainda mais repercussão com a entrada de uma figura de peso no debate: Elon Musk. O bilionário, conhecido por suas declarações polêmicas e por sua postura crítica a governos e políticas de censura, demonstrou apoio à hashtag #ForaLula, que rapidamente se tornou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais. O envolvimento de Musk, que já teve embates com o governo brasileiro sobre temas como liberdade de expressão e regulação de plataformas digitais, adiciona um novo ingrediente à disputa política no país.
Enquanto isso, no Congresso Nacional, cresce o movimento em torno da CPI da Usaid, que busca investigar uma possível interferência do governo dos Estados Unidos nas eleições presidenciais brasileiras. A comissão parlamentar de inquérito já conta com mais de 100 assinaturas e tem chamado a atenção para o suposto envolvimento da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional no pleito de 2022. Parlamentares da oposição alegam que há indícios de que a administração de Joe Biden teria atuado de maneira indireta para favorecer Lula na disputa eleitoral, algo que, se comprovado, poderia gerar um escândalo internacional.
O cenário político segue tenso, com manifestações programadas, investigações avançando e novas figuras se somando ao debate. Com o apoio de Bolsonaro, a insatisfação popular pode ganhar ainda mais força nos próximos dias, enquanto Lula enfrenta desafios crescentes para manter sua base de apoio e reverter sua baixa aprovação. A mobilização marcada para março será um termômetro importante para medir o grau de engajamento dos opositores ao governo e para avaliar como o petista responderá a mais essa onda de críticas e manifestações.