EUA surpreendem o mundo com medida avassaladora contra Moraes

EUA surpreendem o mundo com medida avassaladora contra Moraes

Brasil Unido

Movimentos silenciosos nos bastidores


O cenário político norte-americano tem sido palco de uma articulação que poucos previram: uma proposta legislativa que pode impedir a entrada do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, nos Estados Unidos. A medida, que vinha sendo debatida de forma discreta, agora ganhou força colossal com o avanço no Congresso americano e um apoio inesperado dentro do Partido Democrata.


Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro estão acompanhando de perto o desenrolar dessa proposta, que já recebeu o aval do Comitê Judiciário da Câmara dos Representantes. Agora, a iniciativa segue para votação no plenário, onde os números parecem favorecer sua aprovação. Com os republicanos possuindo exatamente os 218 votos necessários, a expectativa é alta.


Uma reviravolta inesperada


O que surpreendeu os observadores políticos foi o posicionamento do congressista democrata Jamie Raskin, conhecido por sua postura crítica ao trumpismo. Mesmo assim, Raskin decidiu apoiar a proposta, argumentando que a defesa da liberdade de expressão transcende questões partidárias. Esse movimento inesperado abriu um novo leque de possibilidades, fazendo com que outros democratas moderados considerem aderir à votação favorável à lei.


Caso a proposta passe na Câmara, sua tramitação no Senado pode ser ainda mais fluida. O Partido Republicano detém atualmente 53 cadeiras, superando a margem mínima necessária de 51 votos para aprovar a medida. Com isso, a barreira contra Moraes nos EUA se torna uma possibilidade real.


Trump, Musk e a nova dinâmica política


Desde a apresentação do projeto, em setembro do ano passado, o cenário político dos Estados Unidos passou por transformações significativas. O retorno de Donald Trump à Casa Branca e o fortalecimento republicano no Congresso criaram um ambiente mais propício para a aprovação da medida.


Outro fator de peso foi a nomeação do bilionário Elon Musk como assessor sênior do governo Trump. Musk tem se manifestado repetidamente contra a censura e já criticou algumas decisões do STF brasileiro, tornando-se uma peça-chave na construção da nova política de liberdade de expressão nos EUA.


Além disso, grandes corporações de tecnologia, como a Meta (dona do Facebook e Instagram), que antes adotavam uma postura neutra, agora sinalizam maior alinhamento com o governo Trump. Isso pode refletir diretamente na viabilidade da proposta e em seu impacto internacional.


Implicações internacionais e possíveis reações


A possível aprovação dessa medida tem potencial para criar um novo impasse diplomático entre Brasil e Estados Unidos. O presidente americano já demonstrou, em diversas ocasiões, seu descontentamento com determinadas ações do Supremo Tribunal Federal, chegando a classificá-las como "afrontas diplomáticas sérias".


Se a lei for sancionada, Alexandre de Moraes poderá ser impedido de entrar nos Estados Unidos, o que geraria repercussões no meio jurídico e político brasileiro. Além disso, outros magistrados e autoridades que adotarem posturas consideradas contrárias à liberdade de expressão também poderão ser alvo da legislação.


Analistas internacionais avaliam que essa movimentação legislativa é um sinal claro de que os EUA estão revisando sua postura sobre interferências judiciais em liberdades individuais ao redor do mundo. O caso brasileiro se tornou emblemático, com figuras ligadas ao governo Trump utilizando o exemplo do STF para justificar a necessidade de medidas de proteção contra abusos de poder de agentes estrangeiros.


Os próximos passos e o que esperar


Agora, os olhos estão voltados para o plenário da Câmara dos Representantes. Com a base republicana unida e a crescente adesão de democratas moderados, as chances de aprovação do projeto nunca foram tão altas. Caso a proposta avance no Senado e seja sancionada pelo presidente, Alexandre de Moraes poderá se tornar um dos primeiros alvos da nova legislação.


Aliados de Bolsonaro veem nesse movimento uma vitória contra aquilo que classificam como autoritarismo judicial. Por outro lado, setores mais alinhados ao governo brasileiro observam com apreensão as possíveis consequências diplomáticas e jurídicas que essa decisão pode acarretar.