Malafaia apresenta seis "provas" e sobra até para "jornalista inescrupulosa da Globo”

Malafaia apresenta seis "provas" e sobra até para "jornalista inescrupulosa da Globo”

Brasil Unido


 Silas Malafaia contesta narrativa de golpe e apresenta seis argumentos contundentes


O pastor Silas Malafaia fez duras críticas à tese de que teria havido uma tentativa de golpe no Brasil e apresentou seis argumentos para desmontar essa narrativa. Durante seu discurso, ele ironizou a acusação de que haveria um complô contra o governo Lula e cobrou provas concretas das autoridades responsáveis pela investigação.


1. Alertas da Abin ignorados pelo governo


Um dos primeiros pontos levantados por Malafaia foi o fato de que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) teria enviado mais de 30 alertas ao governo sobre possíveis manifestações violentas. Segundo ele, nenhuma dessas mensagens mencionava uma tentativa de golpe.


"O governo sabia dos protestos, recebeu vários avisos e não tomou providências. Se fosse realmente um golpe, eles teriam agido de outra forma", afirmou o pastor.


2. O então presidente poderia ter acionado a GLO


Outro argumento levantado por Malafaia foi que, se houvesse de fato uma tentativa real de golpe, o então presidente Jair Bolsonaro poderia ter decretado uma Garantia da Lei e da Ordem (GLO), permitindo a intervenção das Forças Armadas para garantir a segurança do país.


"Se Bolsonaro quisesse dar um golpe, ele não precisaria de manifestantes quebrando vidraças. Bastava acionar a GLO e usar os instrumentos legais à disposição", ressaltou.


3. A conduta suspeita do GSI no dia dos atos


Malafaia também criticou a postura do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que teria tratado os manifestantes de maneira branda. O pastor ironizou a ideia de que pessoas sendo recebidas pacificamente no Palácio do Planalto poderiam representar uma ameaça real ao governo.


"O Palácio estava de portas abertas recebendo pseudogolpistas, e o general oferecendo água para eles. Que golpe é esse, minha gente?", questionou.


4. "Golpe sem armas não existe", diz Pazuello


O ex-ministro da Saúde e deputado federal Eduardo Pazuello também foi citado por Malafaia como reforço ao argumento de que não houve golpe. Segundo ele, um golpe de Estado não acontece apenas com depredação de prédios públicos.


"Não existe golpe contra prédios. É dano ao patrimônio público. Golpe é contra quem está no poder, e Lula estava livre em Araraquara. Qual arma foi apreendida? Essas mulheres e homens que foram presos não tinham nem pedra na mão. Golpe sem armas não existe!", afirmou Malafaia, ecoando as palavras de Pazuello.


5. O mistério das imagens das câmeras de segurança


Outro questionamento levantado pelo pastor foi sobre a ausência de imagens das câmeras de segurança de Brasília no dia dos protestos. Ele cobrou explicações do então ministro da Justiça, Flávio Dino.


"Senhor Flávio Dino, cadê as imagens? Ou ele apagou, ou escondeu", questionou Malafaia. A falta de registros oficiais levanta dúvidas sobre a versão dos fatos apresentada pelo governo.


6. Bolsonaro nos EUA: onde estão as conexões?


O último argumento apresentado por Malafaia foi o fato de Jair Bolsonaro estar nos Estados Unidos na época dos protestos. Para o pastor, não há qualquer indício de que o ex-presidente tenha organizado ou comandado um golpe à distância.


"Bolsonaro estava nos Estados Unidos. Pato Donald? Mickey? Tio Patinhas? Eu pergunto à Polícia Federal e a Alexandre de Moraes: cadê as conexões? Onde estão as provas de que Bolsonaro comandou algo da América?", provocou.


A Constituição como barreira contra golpes


Para reforçar sua argumentação, Malafaia mencionou o depoimento do ex-comandante do Exército, Freire Gomes, à Polícia Federal. O militar afirmou que Bolsonaro mencionou hipóteses de GLO, estado de sítio e estado de defesa, mas tudo dentro da Constituição.


"Estado de defesa e estado de sítio só podem ser decretados com aprovação do Congresso. Que golpe é esse com a Constituição?", indagou o pastor.


A "minuta do golpe": invenção da imprensa?


Por fim, Malafaia criticou a narrativa da chamada "minuta do golpe" e atribuiu sua criação à imprensa, especificamente a uma jornalista da Rede Globo.


"Quem inventou essa farsa foi uma jornalista inescrupulosa da Globo", afirmou, sem citar nomes.


Conclusão


Os questionamentos levantados por Silas Malafaia colocam em xeque a versão oficial sobre os acontecimentos e levantam dúvidas sobre a condução das investigações. Enquanto o governo insiste na tese de uma tentativa de golpe, críticos argumentam que os protestos foram explorados politicamente para justificar perseguições e fortalecer o discurso oficial.


A verdade sobre os acontecimentos continua a ser um tema de intenso debate, e o desenrolar das investigações será crucial para esclarecer os fatos. Enquanto isso, a sociedade segue dividida, acompanhando cada novo desdobramento dessa polêmica história.

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